segunda-feira, 30 de abril de 2018
sexta-feira, 13 de abril de 2018
Tropas Do Silêncio - Sorry (Rap Naija) [Prod. By Angolense Turística] ML
Baixem a Track Muito Hot Dos Nossos Manos
Tropas Do Silêncio.
Track Intitulada "Sorry"
Conta a Produção De "Angolense Artística"
Baixem Agora
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terça-feira, 10 de abril de 2018
HIP HOP
HIP HOP é um gênero musical, com uma subcultura própria, iniciado durante a década de 1970, nas comunidades jamaicanas, latinas e afro-americanas da cidade de Nova Iorque. Afrika Bambaataa, reconhecido como o criador do movimento, estabeleceu quatro pilares essenciais na cultura hip hop: o rap, o DJing, breakdance e o graffiti. Outros elementos incluem a moda hip hop e gírias.
Desde quando surgiu primeiramente no South Bronx, a cultura hip hop se espalhou por todo o mundo. No momento em que o hip hop surgiu, a base concentrava-se nos disc jockeys que criavam batidas rítmicas chamadas "loop" (pequenos trechos de música em repetições contínuas) em dois turntables, que atualmente é referido como sampling. Posteriormente, foi acompanhada pelo rap (abreviatura de rhythm and poetry ou ritmo e poesia em inglês) com uma técnica vocal diferente para acompanhar os loops dos DJs. Junto com isto, surgiram formas diferentes de danças improvisadas, como a breakdance, o popping e o locking.
Etimologia/ Origem
O termo "hip" é usado no Inglês vernáculo afro-americano (AAVE) desde 1898, onde significa algo atual, que está acontecendo no momento; e "hop" refere-se ao movimento de dança. Keith "Cowboy" Wiggins e Grandmaster Flash são creditados com a primeira aplicação do termo hip hop, em 1978, ao mesmo tempo que Flash provocava um amigo que acabava de ingressar ao Exército dos Estados Unidos, proferindo as palavras "hip/hop/hip/hop", imitando a cadência rítmica dos soldados. Mais tarde, Cowboy determinou a cadência como uma referência para o MC no palco. Como os grupos frequentemente eram compostos por um DJ e um rapper, os artistas foram chamados de "hip-hoppers". O nome originalmente foi concebido como um sinal de desrespeito, mas logo veio a identificar-se com esta nova forma de música e cultura.
As canções "Rapper's Delight", do grupo Sugarhill Gang e "Superrappin", de Grandmaster Flash foram lançadas em 1979 e obtiveram um alto sucesso. Dois anos depois, Lovebug Starski, DJ do Bronx, lançou um single intitulado "The Positive Life", com referências a rappers. Então, DJ Hollywood utilizou o termo para se referir a um novo estilo de música, chamado rap. O pioneiro do hip hop Afrika Bambaataa reconhece Starski como a primeira pessoa a utilizar o termo "hip hop", para se referir a esta cultura.
História
Hip Hop e a música eletrônica
Apesar da classificação acima para a música da banda Kraftwerk referi-la como techno, na verdade, não há um termo preciso para definir seu estilo, sendo preferível referir-se genericamente a tal estilo apenas como música eletrônica popular, pois o estilo do Kraftwerk é embrionário à todos os demais. Os fundadores da banda Kraftwerk estudaram com Karlheinz Stockhausen (Flur 2003, 228) e com ele aprenderam os elementos da música eletrônica erudita da vertente alemã. Posteriormente, a vertente francesa da música eletrônica erudita (conhecida como Música Concreta) veio a colaborar ao desenvolvimento do hip hop através do desenvolvimento do conceito de sampler, o qual permite a execução do conceito de loop de forma muito mais eficiente.
O contato dos Djs com os conceitos, técnicas e equipamentos da música eletrônica, foi essencial para o desenvolvimento dos atuais estilos de música eletrônica não integrantes da cultura hip hop. Não está claro se esse contato se deu durante o desenvolvimento do hip hop ou se o mesmo se deu de forma autônoma, porém, a primeira hipótese parece mais provável. Os atuais estilos de música eletrônica popular não integrantes do hip hop começaram a se desenvolver após a perseguição sofrida pela disco music (discoteca no Brasil) nos Estados Unidos. Os Djs dos clubes de disco music, ao verem os novos lançamentos de disco music minguarem, passaram a utilizar os equipamentos da música eletrônica para produzir novos lançamentos. Daí, surgiriam a house music, a techno music, entre outras, que no Brasil são pejorativamente e genericamente taxadas como "bate-estaca" e que compõem o universo dos estilos não integrantes do universo hip hop. Atualmente, ambas as vertentes de música eletrônica, tanto a herdeira da disco music como o hip hop, flertam entre si em alguns momentos, criando pontos específicos de influência e/ou fusão de estilos, conforme pode-se observar em estilos como breakbeat, drum'n'bass e dubstep, sendo difícil manter a distinção entre ambas as vertentes. Também há que se considerar a influência de ritmos e estilos de outros universos culturais que vem adensar ainda mais a estrutura do hip hop, tais como os elementos do rock, da música latina, da música africana, entre outros, que foram utilizados em determinados momentos.
Atualmente, a música eletrônica erudita passou a adotar outra denominação para se distinguir da música eletrônica popular, autodenominando-se música eletroacústica. Além disso, a antiga divisão entre a escola alemã e a escola francesa foi abolida, resultando na fusão e reestruturação das técnicas e conceitos de ambas as escolas.
No Brasil
O berço do hip hop brasileiro é São Paulo, onde surgiu nos anos 1980, dos encontros na rua 24 de Maio e no Metrô São Bento[carece de fontes], de onde saíram muitos artistas reconhecidos como por exemplo Thaíde, DJ Hum, Racionais MC's, Rappin Hood. Ademais, o Rio de Janeiro possui uma cena enorme de hip hop e rap. Em Brasília, DF, a cena contemporânea de hip hop brasiliense também tem expandido consideravelmente, e atualmente é considerada uma das maiores do Brasil.
Em Portugal
O berço do hip hop português é Lisboa , embora se tenha espalhado rapidamente para o Porto , onde surgiu em finais dos anos 1980 e início da década de 1990, sendo alguns dos artistas de maior destaque Chullage e Sam The Kid.
Em Angola
O berço do hip hop angolano é Luanda, a capital do país e com enormes problemas sociais, problemas estes que são relatados nas músicas de RAP com um pendor contestatário. Entre os fazedores, destacam-se o grupo Filhos da Ala Este, Ikonoklasta Luaty Beirão, Hitler Samussuku do Movimento de Hip hop de Intervenção Terceira Divisão. O Hip hop angolano possui uma dimensão política.
Multidimensionalidade do hip hop
Segundo Alejandro Frigerio, a principal característica das artes negras é seu caráter multidimensional, denso. A performance mistura, em níveis sucessivos, gêneros que para a cultura ocidental seriam diferentes e separados (músicas, poesia, dança, pintura). A interpretação, a fusão de todos esses elementos que faz dela uma forma artística que não seria equivalente à soma dos elementos separados. Para compreender a multidimensionalidade da performance, é necessário fazê-lo em seu contexto social. Fora deste contexto social, somente se compreenderiam alguns dos elementos, mas não só como um conjunto de dança, música, poesia e artes plásticas, senão como uma performance inserida num contexto social, neste caso marginal, cheio de problemas sociais, educacionais e de exclusão social. Este contexto social é o que dá sentido à performance. O hip hop, hoje em dia, dita o estilo de vida para muitas pessoas.
A importância do estilo pessoal
O diálogo entre a performance e o caráter criativo da performance, realça e reforça o estilo pessoal. "O contraponto com um interlocutor também leva ambos os performers a maiores e melhores desempenhos". O estilo pessoal é de grande importância na performance porque as características próprias de cada performance acrescentam as possibilidades de inovação e de criação de novos estilos. "Espera-se que o performer seja não só competente, mas que também possua um estilo próprio, o que pode ser observado na cultura negra urbana contemporânea, por exemplo, em todos os aspectos do 'hip-hop'". O estilo pessoal se valoriza em situações de representação, mas não é importante em todos os aspectos da vida cotidiana (estética, cumprimento, fala etc.), pois, noutros momentos, é importante valorizar o respeito ao âmbito da preservação (ou âmbito da memória em contraponto ao âmbito criativo) no qual se enfatiza o valor dos códigos e tradições.
Hip Hop Instrumental
O hip hop instrumental é uma batida de hip hop sem vocais. O hip hop como regra geral consiste em dois elementos: uma faixa instrumental (a "batida") e uma faixa vocal (o "rap"). O artista que fabrica a batida é o produtor (ou beatmaker), e quem faz o rap é o MC. Neste formato, a poesia do rap é quase sempre o foco principal da música, fornecendo a maior parte da complexidade e variação ao longo de uma batida repetitiva. O hip hop instrumental é música de hip hop sem a poesia do rap. Este formato dá, ao produtor, a flexibilidade para criar instrumentais mais complexos, ricamente detalhados e variados. Canções desse gênero podem se desviar em diferentes direções musicais e explorar vários subgêneros, porque os instrumentos não precisam fornecer uma batida constante para um MC. Embora os produtores tenham feito e lançado hip hop sem MCs desde o início do hip hop, esses discos raramente se tornaram bem conhecidos. O tecladista/compositor de jazz Herbie Hancock, com a colaboração de inspiração electromusical do baixista/produtor Bill Laswell, são exceções notáveis. O single "Rockit", do álbum Future Shock de 1983, destacou o Grand Mixer DXT, o primeiro uso de Turntablism em jazz fusion. The Mix-Up é o sétimo álbum de estúdio dos Beastie Boys, lançado em 2007. O álbum é composto inteiramente de performances instrumentais e ganhou um Grammy Award em 2008 como Melhor Álbum de Pop Instrumental.
O lançamento do álbum de estreia do DJ Shadow, Endtroducing..... em 1996, viu o início de um movimento no hip hop instrumental. Baseando-se principalmente em uma combinação de samples de funk, hip hop e trilha sonora, os inovadores arranjos de samples do DJ Shadow influenciaram muitos produtores e músicos.
Nos anos 2000 e 2010, artistas como RJD2, J Dilla, Pete Rock, Professor Grande, MF Doom, Danny !, Nujabes, Madlib, Cera Alfaiate, Denver Kajanga, DJ Krush, Hermitude e Blockhead ganharam atenção da crítica. O hip hop instrumental ainda não foi totalmente reconhecido como um gênero em si, e é frequentemente classificado como trip hop, breakbeat hardcore, drum and bass, jungle oldschool, grime, trap, ou industrial music. Isso pode ser resultado de sua natureza variada e experimental; uma única faixa pode incorporar amostras de diversos gêneros musicais. Devido ao estado atual da lei de direitos autorais, a maioria dos lançamentos instrumentais de hip-hop são lançados em pequenas gravadoras independentes. Os produtores, muitas vezes, têm dificuldade em obter autorização para as muitas amostras encontradas em todo o seu trabalho, e selos como o Stones Throw Records estão repletos de problemas legais.
Seis Pilares Do HIP HOP
DJ (disc-jockey)
Operador de discos, que faz bases e colagens rítmicas sobre as quais se articulam os outros elementos, hoje o DJ é considerado um músico, após a introdução dos scratches de GradMixer VST na canção "Rock it" de Herbie Hancock, que representa um incremento da composição e não somente um efeito. O breakbeat é a criação de uma batida em cima de composições já existentes. Seu criador, DJ Kool Herc, desenvolveu esta técnica possibilitando B.Boys a dançarem e MCs a cantarem. O Beat-Juggling já é a criação de composições pelos DJ nos toca-discos, com discos e canções diferentes. Há diversos tipos de DJs: o DJ de grupo, de baile/festas/aniversários/eventos em geral e o DJ de competição. Este por sua vez, faz da técnica e criatividade, os elementos essenciais para despertar e prender a atenção do público. Um DJ de competição é um DJ que desenvolve e realiza apresentações contendo scratchs, batidas e até frases recortadas de diferentes discos (samples). Esses DJs competem entre si usando todo e qualquer trecho musical de um vinil ou arquivos digitais ou sequencias MIDI.
Rap
O rap é um ritmo de música parecido com o hip hop e que engloba, principalmente, rimas. É um dos seis pilares da cultura hip hop. A tradução literal de rap é "ritmo e poesia", ou seja, uma poesia feita através de rimas, geralmente feitas em uma velocidade superior à do hip hop, tendo, como exemplo, o grupo The Last Poets. O rap, na maioria das vezes, é feito sem qualquer acompanhamento de instrumentos musicais tradicionais, mas geralmente é acompanhado por um Dj.
Beat Box
O termo beatbox (que, a partir do inglês, significa, literalmente, "caixa de batida") refere-se à percussão vocal do hip-hop. Consiste na arte em reproduzir sons de bateria, de sintetizador, de scratch e de samples com a voz, boca e cavidade nasal. Envolve o canto, imitação vocal de efeitos de DJs, simulação de cornetas, cordas e outros instrumentos musicais, além de outros efeitos sonoros. Muitos autores consideram o rapper norte-americano Doug E. Fresh como o grande pioneiro dessa arte. Porém, pesquisas recentes apontam para o compositor, músico e cantor brasileiro Marcos Valle como inventor do beatbox. Em 1973, Valle gravou, para seu LP "Previsão do tempo", a faixa "Mentira", na qual ele emula uma bateria com sua voz e, dessa forma, executa um padrão rítmico e uma virada. Numa entrevista de 2008 para o pesquisador acadêmico Alexei Michailowsky, Valle revelou grande surpresa ao saber que era um dos pioneiros da beatbox. Relembrando a gravação da faixa, ele afirmou que a ideia surgiu ao acaso, como uma mera experiência, lhe agradou e foi incorporada à gravação final.
MC (master of ceremonies)
Mestre de Cerimônia é o porta-voz que relata, através de rimas, os problemas, carências e experiências em geral dos guetos. Não só descreve, mas também lança mensagens de alerta e orientação. O MC tem, como principal função, animar uma festa e contribuir com as pessoas para se divertirem. Muitos MCs no início do hip-hop davam recados, mandavam cantadas e simplesmente animavam as festas com algumas rimas. O primeiro MC foi Coke La Rock, MC que animava as festas de Kool Herc. No Brasil, os primeiros rimadores foram Jair Rodrigues, Gabriel o pensador e grupos como Balinhas do Rap, Thaíde e DJ Hum, Racionais Mcs. Um MC é aquele que através de suas rimas mostra as várias formas de reivindicação, angústias e injustiças com as classes sociais mais desfavorecidas, mostrando o poder da transformação.
Break dance
Break Dance (B-boying, Popping e Locking), por convenção, é denominação dada às danças de Break Dance. Apesar de terem a mesma origem, são de lugares distintos e por isso apresentam influências das mais variadas. Desde o início da década de 1960, quando a onda de música negra tomou os Estados Unidos, a população das grandes cidades sentia uma maior proximidade com estes artistas, principalmente por sua maneira verdadeira de demonstrar a alma em suas canções. As gangues da época usavam o break para disputar território: a gangue que se destacava era a que comandava o território
Grafitti
Expressão plástica, o grafite representa desenhos, apelidos ou mensagens sobre qualquer assunto, feitas com spray, rolinho e pincel em muros ou paredes. Sendo considerado por muitos uma forma de arte e é usado por muitos como forma de expressão e denúncia. Apenas no Brasil considera-se o ato de "pichar" diferente do ato de "grafitar". Nos Estados Unidos, por exemplo, onde o grafite surgiu, existe um nome para a modalidade "pichação" que é conhecido como "tag".
Impacto Social
Dança
A dança hip hop inclui uma grande variedade de estilos, nomeadamente breaking, locking, popping, e krumping. Breaking, locking e popping foram desenvolvidos na década de 1970 por negros e Latino-americanos. O krumping surgiu na década de 1990, em comunidades Afro-americanas, em Los Angeles. O que separa a dança do hip hop de outras formas de dança são os movimentos de improvisação (freestyle) e que os dançarinos de hip-hop frequentemente envolvem-se em disputas nas competições de dança. Sessões de freestyle e disputas geralmente são realizadas numa cypher, um espaço de dança circular que se forma naturalmente uma vez que a dança começa.
Moda
A moda do hip hop é um estilo de se vestir de origem afro-americana, caribenha e latina, que teve origem no bairro The 5 Boroughs, em Nova Iorque, e, mais tarde, influenciou em cenas do hip hop em Los Angeles, Galesburg, Brooklyn, Chicago, Filadélfia, Detroit, Porto Rico, entre outros. Cada cidade contribuiu com vários elementos para o seu estilo geral visto hoje no mundo inteiro.
Geralmente, as roupas utilizadas no hip hop são largas, para que os movimentos fiquem maiores, dando mais efeito visual para a dança. Também são utilizados bonés, muitas vezes virados para trás ou de lado. Costumam ser usados shorts e, na maioria das vezes, as roupas são vistosas.
O primeiro estilista a unificar a moda convencional com o estilo do Hip Hop foi Karl Kani, que desenvolveu as primeiras calças com o formato propriamente largo. Pelo sucesso das vendas ele recebeu o título de "padrinho da moda urbana" e também foi eleito mais tarde pela revista People um dos 100 Afro-Americanos mais ricos do mundo.
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Fonte: Wikipédia
sábado, 7 de abril de 2018
L-Beats x Mirror On The Track - BeatTape "Duelo" (Download) ML
Artistas: L-Beats x Mirror On The Track
Título: BeatTape "Duelo"
Ano De Lançamento: 2018
Tamanho: 35MB
DOWNLOAD
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